sim, estou um pouco desgarrada; um pouco sonâmbula. é que tudo anda meio esquisito e sem jeito. mas sim. acho que se fosse comida, coisa dentro da gaveta e até um poema, claro que seria sorriso dentro dos olhos, boca na pele e som da voz tilintando dentro. acho que sim, se fosse desenho, haveria talvez mais que um canto em branco para preencher. fosse sonho, ainda que acordado, haveria um rubro no ar a avermelhar bochechas. talvez fosse um caminho, e a pele e um roçar de braços no caminho. mas se fosse sonho mesmo, dentro do sono, depois dele talvez amanhã; talvez café. e se acaso durasse, sonho e vida, vapor, súplica e assovio; apesar da exatidão matemática e das flores rabiscando o chão, sim, ainda estaria aqui: cativa entre hábitos, maravilhas e aberrações.
quinta-feira, 1 de junho de 2017
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