quarta-feira, 28 de outubro de 2009

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Três singulares na Feira do Livro de Porto Alegre

Cristiano Moreira, Dennis Radünz e Marco Vasques farão debate sobre a literatura feita em Santa Catarina na Feira do Livro de Porto Alegre

Santa Catarina é o estado homenageado na Feira

A Feira do Livro de Porto Alegre contará com a participação expressiva da literatura catarinense durante sua 55ª edição, que começa nesta sexta-feira (30) e termina em 15 de novembro. Este ano, Santa Catarina comparece como Estado Convidado, e 15 escritores e estudiosos de literatura foram indicados para integrarem a movimentada programação da feira, participando de mesas redondas e divulgando seus trabalhos.
O catarinense Silveira de Souza será o escritor homenageado, em uma lista da qual também fazem parte Dennis Radünz, Carlos Henrique Schroeder, Rodrigo de Haro, Alcides Buss, Amilcar Neves, Clotilde Zingali, Ramone Abreu Amado, Cristiano Moreira, Fabio Brüggemann, Tânia Piacentini, Péricles Prade, Eliane Debus, Marco Vasques e Tânia Ramos. “Levamos em conta a qualidade e representatividade literária desses escritores e estudiosos. Tomamos cuidado para também indicar representantes da nova geração da literatura catarinense, e procuramos representantes de fora da Capital, apesar de haver grande concentração de escritores em Florianópolis, o que é natural. Foi um trabalho difícil, inclusive tivemos convidados que declinaram por problemas pessoais, como agenda comprometida ou problemas de saúde”, explica a diretora de Difusão Artística da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), Mary Garcia, que coordena a ida da comitiva catarinense para a Feira.
Ela lembra que esta é a primeira vez que Santa Catarina participa como Estado Convidado. Segundo o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro João Carneiro, entre os motivos que levaram à escolha do Estado estão a possibilidade de troca cultural com o Rio Grande do Sul e a riqueza da cultura catarinense, em especial no que se refere à produção literária e editorial. Para Mary Garcia, a participação é muito importante para o Estado. ?Essa é uma oportunidade muito especial para promover o contato com escritores de todo o Brasil e do exterior, mostrar nossa literatura e apresentar o pensamento catarinense através dos debates?, considera.
A homenagem ao escritor Silveira de Souza está prevista para o dia 02 de novembro, segunda-feira, e será precedida pela declamação de dois contos do autor pelo também literato Dennis Radünz. No dia anterior (1), Silveira de Souza autografará seu décimo livro, “Janela de Varrer”, da Editora Bernuncia, lançado em 2006. Aos 76 anos, o ocupante da 33ª cadeira da Academia Catarinense de Letras transita entre os diversos gêneros literários e é reconhecido pela habilidade em transformar os desencontros da vivência humana em ficção. Os catarinenses protagonizarão também muitos lançamentos de livros e sessões de autógrafos, e integrarão mesas redondas sobre temas variados, como reedição dos autores dos séculos XIX e XX, novos editores e autores e leitura na internet.
A Feira do Livro de Porto Alegre é maior feira a céu aberto da América Latina e atrai milhares de pessoas todos os anos. Toda a estrutura será montada na Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre, onde estará também o estande catarinense. Lá, os escritores se revezarão no lançamento de livros, encontros e oficinas. Segundo Mary Garcia, a permanência média dos autores de Santa Catarina na feira será de dois dias para cada um. Ela ressalta que a FCC vai arcar apenas com o valor das passagens, já que hospedagem, alimentação e translado do hotel ao evento serão pagos pela Câmara Riograndense do Livro.


MESA 2 “Literatura Catarinense: Novos Autores/Editores”
DIA: 02 de novembro de 2009
HORÁRIO: 17h30 - Sala O Arquipélago - CCCEV


Péricles Prade
Cristiano Moreira
Dennis Radünz
Fabio Brüggemann
Marco Vasques

Matéria feita pela jornalista Deluana Buss

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

SOBRE ESPAÇOS, AUSÊNCIAS E COISAS PARA SE FAZER







Espaço. Um pedaço de margem branca depois que acaba o texto. Entre um texto e outro também pode ser. Espaço pode ser grande, mas é bom você delimitar. Espaço numa fita para gravar músicas. Como as cassetes de outro dia (porque o espaço entre hoje e o tempo das fitas cassete é muito pequeno). Agora é o espaço do CD, ou do pen-drive e outras tecnologias. É engraçado lembrar das fitas cassetes. O gravador fazendo aquele barulho para rebobinar. E quando a fita enroscava? Ah, era engraçado. Espaço é o que pode haver entre as pessoas quando elas estão com humor alterado. É o que você dá para as pessoas quando permite que entrem na sua vida. Espaço é onde os astronautas flutuam; os planetas todos orbitam no espaço. Espaço é um lugar que você precisa ocupar pra fazer algo melhor. E diz: -

me dá mais espaço, por favor. Espaço é o branco do papel, qualquer branco que se queira ou precise vencer. A tela do artista em branco ou não, é espaço. A casa inteira é espaço para a criança correr. Quarto é um espaço onde alguém pode morrer. Espaço é qualquer fresta por onde a luz entra no tubo de revelação e queima o filme fotográfico. Espaço é um lugar numa cama para uma pessoa. Mas pode caber mais de uma também. Espaço é algo para onde as coisas vão: pessoas também. - Foi pro espaço! No espaço as coisas desintegram. Espaços são outros endereços, novos endereços onde podemos morar. Espaço é um tempo que você arruma para alguém: - assim que possível. Espaço é um lugar onde você guarda idéias impossíveis. Um lugar onde moram nossas interpretações. É o que há ou não no freezer quando você quer colocar lá uma bandeja para fazer gelo, ou uma vasilha com feijão pra você comer daqui a 15 dias. É o que há de vazio no seu guarda-roupa quando você olha e diz: não tenho roupa para ir! Espaço é algo que se pode ocupar com letras. Espaço de alguém que você usa para escrever. Como esse. Um espaço onde cabem aproximadamente 3.500 caracteres, um título e uma ilustração. Cabe também a propaganda de ar condicionado logo abaixo. Espaços vendidos. Espaços comprados, cedidos, que podem ser tirados e oferecidos. Espaço é um lugar que a gente ocupa. Toda a gente. Os objetos também. Como os jornais, que ocupam um espaço sobre a mesa, um espaço na vida dos leitores de jornal; e as pessoas dizem que com tantas novas mídias o jornal nessa forma que conhecemos um dia vai acabar. Não acho. Espaço é um trecho que os corredores de fórmula I percorrem de 0 a 300 Km em menos de 10 segundos. É um lapso de tempo onde você olha para o seu parceiro enquanto trabalham cada um no seu computador e ele te olha com um sorriso maroto e você pergunta: - Que tá me olhando? Você ama nós dois trabalhando juntinhos ou quer um pedaço da minha pizza? É o tempo que ele leva pra dar a resposta que vem na forma de um sorriso. Espaço é o que se cria de bom quando alguém sorri. É tudo que cabe no reflexo dos olhos. É o tempo que alguém precisa pra ficar sozinho e também com outro alguém. É um tempo que se leva até que a gente possa estar com alguém que a gente muito quer. E é tudo que a gente faz enquanto isso não acontece. É também o que a gente não faz. O que a gente não faz ocupa um espaço muito grande, por isso temos a sensação de ser insuportável. O que a gente faz às vezes torna as coisas bem pequenininhas e então a gente quer fazer outras coisas para encher o espaço que ficou vazio. Espaço é um lugar que a gente enche de fumaça quando a gente fuma. O pulmão é um espaço que fica cheio de fumaça quando a gente fuma. E o pulmão ocupa um espaço grande dentro do corpo da gente. Quando se deixa de fumar se abre espaço para outras coisas e o pulmão tem mais oxigênio para respirar. Espaço é a prova de redação que alguém deixou em branco e lá no final escreveu: “o que o lápis escreveu, a borracha apagou”. E dez tirou. Espaço ocupado com 3.774 caracteres é o que tenho até agora. É melhor parar. Espaço é o tempo que tenho que dar antes de surtar. Até semana que vem, querido leitor.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

OS CHEIROS








Crônica publicada no Jornal a Notícia em 06 de agosto de 2009.

Eu realmente tinha planejado falar de raviolli, mas desde a publicação da crônica de Adália e Quasar venho recebendo mensagens que me fizeram mudar de idéia. Muito bacana saber das histórias envolvendo cheiros de várias ordens. De perfume, de comida, de lembranças, de fatos. Esse negócio de cheiro dá mesmo o que falar. E embora cheiro de raviolli seja muito bom e traga junto cheiro de amigos em torno da mesa, trabalhando juntos, preparando a massa e comendo, me pus a pensar em outros cheiros. Porque cheiro é um modo de a gente se “orientar”. Também pode ser um modo de a gente se perder. Mas se a gente pode se perder, também dá pra se achar. Como “cheiro da casa da gente”. É bom esse cheiro. Dá conforto. Dá aconchego. Cheiro de beijo na boca quando começa a pegar fogo. Cheiro de roupas limpas secando no varal (nem precisa usar amaciante pra cheirar gostoso). Cheiro da roupa de alguém com restinho de perfume. Cheiro de mar. Cheiro do crepúsculo no mar. Alguns cheiros me marcaram. Como o cheiro do pão de queijo que minha avó fazia e escondia num tacho de cobre no armário do quarto. Pode? Era uma diversão. A gente chegava e ia fuçando, comendo pelas bordas. Ela dava bronca quando via o tacho quase vazio mas no fundo devia adorar o fato de a gente “adorar” os pãezinhos que ela fazia pra gente. Tem cheiro inesquecível. Como o cheiro da Ilha de Páscoa. Aquele pedaço de terra no meio do pacífico. Lembro de lá e já sinto um odor de terra virgem, de pura descoberta. E cheiro de café? De pão quentinho? Você coloca um pouco de manteiga e junto com o café fresquinho isso vira a porta do céu. Cheiro de “eu consegui! Eu consegui!”. E também cheiro de lugar errado. De hora errada. Isso sem contar o cheiro das situações que nos colocam em alerta: Cheiro de gás, de “acho melhor a gente se mandar”, “eles brigaram”, “que arapuca!”, “acho que isso pode nos prejudicar”, “aí tem armação”... E por aí vai. Ás vezes coisas que cheiram bem escondem ciladas. E tem cheiro que a gente sente que dá até náusea. Outros são apenas ruins, outros ainda, são tóxicos. Tem cheiro difícil de esquecer. Cheiro de gente dormindo na rua. Cheiro de gente cheirando crack. Cheiro de gente “se acabando” por dificuldades de todas as ordens. Cheiro de quando se passa em trechos de estrada que abrigam determinadas indústrias. Típico de fábrica de celulose. Cheiro de indústrias que jogam seus esgotos nos rios que temos, cheiro de residências que fazem o mesmo. Cheiro de falta de saneamento básico. De rio poluído. Cheiro de esgoto a céu aberto. Cheiro de descaso político. De falta de vontade política e falta de “panelaço” de uma sociedade civil não organizada. Esses cheiros a gente pode associar às coisas. Ou a gente deveria! Para o cheiro vir junto e ajudar a gente e todo mundo a não esquecer. Porque tem cheiro que definitivamente não é bom esquecer. É bom guardar na memória que chamam de não-declarativa ou de procedimentos. Aí na ocasião propícia, do voto, por exemplo, a gente lembra, associa e pode tentar uma opção que cheire diferente. Um cheiro que não cheire a pizza.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DOIDA OU SANTA?




Crônica publicada no Jornal A Notícia de Joinville em 08 de outubro de 2009.

Maria Angélica, que já completou 40 anos há algum tempo, sentada diante de um espelho, fica parodiando Adélia Prado. De tanto ler o poema já nem precisa mais do livro apoiado sobre suas pernas. Mas ele lá está. Olha mansamente a imagem instalada, invertida. Respira e diz o trecho do poema: “Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa”. Pensa no que Adélia teria pensado ao escrever aquilo. Em quem teria se inspirado? De todo modo é uma temática semelhante à que sente agora diante do espelho. Uma inquietação. Um desassossego diante da vida que se apresenta na mais absoluta impermanência. Sabe lá em que situação imagina o amor a arrebatá-la e ela mesma suspensa pela vida que não para. E ela envelhece enquanto pensa. E envelhecendo é arrebatada pelas dúvidas que não a habitavam antes. Pensa de que maneira poderá sucumbir ao amor que sente se não é mais jovem. Olha o livro sobre suas pernas. Não precisa dele, mas de algum modo quer subtrair a energia das palavras ali estampadas. Tem tudo dentro. Mas quer. Pensa de novo na poeta, nas palavras. Olha o desenho das letras. Inspira e repete: “De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?” No meio da idade quer definições. Sorri achando isso o retrato da adolescência. Sorri o caminho que andou até onde está. Todo ele. Com tudo que houve no meio. Sorri por tudo que há mais à frente e ela não conhece. Mas conhece outras coisas. Sabe que se quiser colocar toda essa impermanência à prova, terá que se deixar devastar por tudo o mais que vier junto com isso. Será doida. Se ao contrário, preferir evitar desilusões, optará pela abstenção. Será santa. Haverá algo no meio disso? Maria Angélica olha o sorriso no espelho. Olha o livro mais uma vez. Lê e declama num tom que não é outro senão a sua impermanência, a de Adélia, de Cristina, Luciana e outras.
“Uma noite de lua pálida e gerânios ele viria com boca e mãos incríveis tocar flauta no jardim. Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa. Eu que rejeito e exprobo o que não for natal como sangue e veias descubro que estou chorando todo dia, os cabelos entristecidos, a pele assaltada de indecisão. Quando ele vier, porque é certo que vem, de que modo vou chegar ao balcão sem juventude? A lua, os gerânios e ele serão os mesmos - só a mulher entre as coisas envelhece. De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?”
Pensa: Não sou doida nem sou santa. Sou poeta. Não há condições de não abrir a janela, escancarar a porta. Beijar quando ele me beijar. Sou assim mesmo exagerada, delirante, apaixonada. Fecha o livro e sorri mais uma vez. Adélia é porreta. E eu? Ora, sou por um triz a cada instante. Sou Maria Angélica. Filha de Augusto e Izabel. Mãe de Guilherme. Se quiser falar comigo, experimente bater na janela. Veremos como se resolve essa equação.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

S.O.S. RIO CACHOEIRA

Crônica publicada no Jornal A Notícia de Joinville em 01 de outubro de 2009.

Sábado último, depois de voltar do Mercado Municipal com friozinho e chuvisco intermitente, no aconchego de casa dormi um soninho gostoso e sonhei. Sonhei com a capivara que tínhamos visto na margem do Cachoeira e que tanto nos impressionou; ela não era sobrevivente em meio a um esgoto a céu aberto; era sim habitante de um rio despoluído que cortava a cidade, margeado por calçadões, decks, árvores e jardins. Uma Cidade-Parque, onde natureza e seres humanos conviviam em harmonia. Andava sozinha e por vezes em pequenos bandos. Os filhotes a se engraçar na mata ciliar. E lá na parte de trás do mercado, onde os carros se juntam, era um outro espaço voltado para o rio vivo, para o desfrute. Mesinhas espalhadas e convívio. Muita gente ali, joinvilenses e turistas. E falando em esgoto e gente, dois conjuntos de banheiros, masculino e feminino, lá estavam para os usuários. Uma beleza, leitor! Banheiro limpo, papel higiênico, sabão líquido nas saboneteiras e papel para enxugar as mãos. O básico e elementar, não é? Mas no meu sonho eles estavam lá. Eu passeava por todos os espaços; o comércio de verduras, legumes, grãos e afins, que ocupava o térreo, era de uma beleza fotográfica. Lá se encontravam donos de restaurantes e cozinheiros de plantão buscando de um tudo. E tinha. A seção de pescados e carnes era de um movimento sem igual. Em cima, num novo mezanino construído sobre parte da área interna, a banda de chorinho encantava mais frequentadores, e dois ou três botecos serviam iguarias de tirar o ar. Gente falando alto, cheiro de vidas misturadas; uma atração. No espaço externo, no lado que faz face para a Beira Rio, muitas mesas ocupadas ao livre, nas sombras das árvores e também ao sol, o espaço repleto de gentes e gentes escutando rock, MPB e no outro palco, teatro, dança, poesia, estórias, performances e outras atrações. Nem havia espaço no estacionamento... Mas para quê, não é? As pessoas vinham mesmo caminhando pela Beira Rio e desfrutando o sábado na cidade-parque. Aliás, lá onde ficam as figueiras que na vida real um dia foram objeto de dúvida, elas lá estavam. Pois não é que decidiram mantê-las e criaram uma alternativa para a questão dos bueiros e tubulações? Fizeram contenções naquele trecho e tudo ficou bem? De modo que o calçadão estava repleto de pessoas caminhando no trecho “Alameda” da Beira Rio. Um orgulho da cidade. Em bancos espaçados alguns sentavam, tomavam picolé e ficavam a namorar a vida. Uns faziam cooper, outros passeavam de mãos dadas e alguns da caminhada já esticavam para uma comprinha no mercado, um instantinho de música, papo e encontro com amigos e mais desfrute, olhar o rio de perto, e as capivaras. Mostrar aos filhos o rio que passava sem gritar sua dor, sua falta de oxigênio, seu terrível odor, e contar como era bem o oposto há um tempo atrás. Agora as mesas repletas, o rio vivo e capivaras, garças e até o famoso jacaré desfrutavam. Vez por outra passava algum barquinho. Espiavam o movimento do mercado e seguiam... Foi então que comecei a escutar algo, como uma espécie de uivo, que foi ficando mais perto e eu percebi que era choro. Capivaras choravam as mazelas humanas, o rio chorava detritos, poluentes químicos e emanava um odor pútrido. As pessoas choravam. Choravam Joinville que chorava seu rio que chorava oxigênio que chorava descaso. Acordei incomodada com o úmido do travesseiro. Foi um sonho leitor. Era eu que chorava. Enxuguei o molhado do rosto e sentei para escrever esse texto. Alguns de vocês certamente sonham como eu. Vamos fazer virar verdade? Quem se habilita?

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SOBRE QUESTÕES RESPIRATÓRIAS E AMORES INVENTADOS

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